O Tribunal de Tóquio estabeleceu nesta terça-feira (5) fiança de 1 bilhão de ienes, equivalente a R$ 33,8 milhões, para que o ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn, seja solto. O brasileiro está preso no Japão desde 19 de novembro de 2018, acusado de fraude fiscal e uso de verbas da empresa para fins pessoais.
Segundo a emissora japonesa NHK, o tribunal ainda estabeleceu condições para que o executivo seja solto, a exemplo da proibição de sair do Japão e vigilância por câmeras em sua residência.
Antes de autorizar a soltura mediante pagamento de fiança, o Tribunal de Tóquio rejeitou outros dois pedidos. A expectativa era que Ghosn permanecesse preso até o julgamento. No Japão, a fiança raramente é concedida sem uma confissão do réu.