A morte da comerciária Manoela Xavier levou a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Covid-19, da Câmara Municipal, integrada pelos vereadores Arnaldo Araújo, Edmilson Amaral (Mica), Fernando Calmon e Rosana Souza, além da presidente do Poder Legislativo, Lucimeire Magalhães, a ir ao Hospital Municipal (Ouro Negro) para ‘in loco’ averiguar as reclamações de familiares de “atendimento deficiente” e denúncias que circulavam nas redes sociais de que não havia equipamentos adequados, como o aparelho de ultrassonografia preparado nem o médico, para realizar o procedimento.
Manoela Xavier dos Santos, comerciária, casada e mãe de dois filhos, funcionária do Ponto Econômico, morreu na madrugada de sábado, 12/06, no Hospital José Mário dos Santos (Ouro Negro) de, segundo informação do novo diretor-administrativo da unidade, septicemia (infecção generalizada), mas o que levou a esse desfecho causou indignação para familiares que ontem mesmo sepultaram o corpo no Cemitério Recanto da Saudade, em Candeias, na Região Metropolitana a 46 km de Salvador.
No hospital, foram recebidos pelo novo diretor-administrativo, Marcelo de Jesus Cerqueira, e pela secretária de Saúde e Assistência Social, Soraia Cabral, que em razão dos protocolos da covid-19, não permitiriam o acesso dos edis às instalações internas.
A Comissão dá Câmara vai dar continuidade nesta segunda feira (15) ao trabalho de fiscalização para apurar, principalmente, as alegações dos familiares no atendimento inadequado por 3 vezes em 8 dias que pode ter agravado estado de saúde da paciente e sido a “causa morte”.