Embora equipes de Valença, Feira de Santana, Salvador e Santo Antônio de Jesus tenham sido recrutadas para colaborar no resgate às vítimas do naufrágio da lancha Cavalo Marinho I, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) estima que apenas os profissionais das duas últimas cidades serão necessários. Até o momento, cerca de 100 pessoas já foram atendidas e outras 23 foram confirmadas como mortas após o acidente ocorrido na travessia Mar Grande – Salvador, nesta quinta-feira (24). “O que eu posso informar é que nós já pegamos cinco corpos e foram deslocados mais sete para Santo Antônio de Jesus”, informa Elson Jefferson, diretor do DPT.
Ele pontua que os demais devem estar em trânsito nos rabecões que fizeram a travessia via ferry-boat. Jefferson explica que a estratégia é trazer os corpos já resgatados para Salvador, a fim de deixar as unidades de atendimento do interior mais disponíveis para receber os sobreviventes e corpos que venham a ser encontrados posteriormente. “A empresa já liberou o ferry-boat que está à nossa disposição e só vamos sair de lá quando o último corpo tiver necropsiado”, destaca, acrescentando que a expectativa do departamento é identificar todos os corpos por necropapiloscopia, procedimento feito através das impressões digitais.