Lesões em ano de Copa são rival perigoso para o Brasil

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Em campo, o time do técnico Tite se classificou com facilidade para a Copa do Mundo do Catar, a partir de novembro deste  ano. A vaga assegurada permitiu ao treinador fazer testes para definir com calma a relação dos jogadores que vão para o torneio. O tormento é a possibilidade de contusões nas vésperas do mundial.

No Brasil, o problema já vitimou o meia ex-Flamengo Zico – que no retorno aos campos perdeu um pênalti no jogo que eliminou o Brasil em 1986-, o volante Emerson que deixou de participar no grupo pentacampeão em 2002 e o baiano Daniel Alves, cortado da lista de Tite em 2018, na Rússia.

O ‘fantasma’ também atinge seleções estrangeiras, como ocorreu em copas passadas com o argentino Di Stefano, o holandês Marco Van Basten e o francês Franck Ribéry. Até o rei Pelé chegou a participar do início da Copa de 62, mas uma distenção na coxa o tirou da segunda partida daquele mundial, o segundo conquistado pelo Brasil.

As lesões mais comuns sofridas por jogadores de futebol são justamente na coxa, mais precisamente no músculo posterior. Os quadríceps também sofrem muitas lesões.

“Os anteriores de coxa, ou quadríceps, são mais lesionados durante o chute ou na fase de aceleração para a corrida. Também são frequentemente lesionados em atletas de futebol, mas em menor proporção [em comparação com os músculos posteriores]”, explica Bruno de Melo e Silva, especialista em fisioterapia esportiva e fisioterapeuta da seleção dos Emirados Árabes Unidos.

A lesão mais grave normalmente verificada no futebol é no joelho. “A lesão do ligamento cruzado anterior é a mais grave, por deixar o atleta muito tempo em inatividade. Normalmente precisa de cirurgia e o tempo de retorno gira em torno de nove a 12 meses”, relata o especialista.

No elenco atual brasileiro, o histórico recorrente de contusões envolve o camisa 10 Neymar. Uma lesão no tornozelo  ainda em dezembro de 2020, o tirou dos gramados por quase um mês. Após seu retorno, em 2021, o atacante sofreu nova lesão, mas na coxa.

Dores na coxa também afetaram o atacante brasileiro em outubro e novembro do ano passado. Por fim, uma lesão nos ligamentos do tornozelo sofrida no final de novembro deixou Neymar cerca de dois meses parado. Fonte: Agência Brasil.

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