Três meses agonizando, com direito a eliminação em todos os torneios disputados. Esse foi o primeiro trimestre do Vitória. Depois da tempestade, o time teve um grande tempo para treinar, se preparar e, então, a calmaria chegou. Nas primeiras cinco rodadas da Série B, venceu todos os seus adversários e sequer sofreu gols.
No último duelo contra o Atlético-GO, a primeira derrota veio à tona e, com ela, alguns questionamentos. A defesa, que estava com a baliza zerada até então, sofreu três gols em uma só noite. O 3 a 2 adverso no placar e o desempenho não tão bom da equipe de Léo Condé acendeu uma luz amarela no torcedor, que já acompanhou altos e baixos do clube na temporada de 2023.
A dicotomia entre o rendimento do elenco na primeira parte do ano e o início avassalador na Segundona é gritante. Mas a derrota um dia chegaria, é fato. Um Barradão lotado viu o Rubro-Negro não só perder, como sucumbir ante à força do rival. Dentro de todo esse processo, é inevitável tal pergunta aparecer. Qual o real potencial do Leão?
Nem ao céu, nem ao inferno, diriam os mais frios analistas. Se as grandes atuações nos primeiros jogos não significariam que o clube manteria esse nível até o fim do torneio, uma derrota na sexta partida tampouco tem muito mais a dizer do que o que foi visto. O Vitória não manteve o nível, apresentou uma queda de intensidade e atenção no setor defensivo, e isso complicou a luta pela vantagem no placar.
Oscilações em um começo de campanha, ainda mais levando em consideração que se trata de um time em formação, podem ser comuns. A partida aquém a nível individual e coletivo, mesmo assim, precisa ser levada em consideração para garantir que uma atuação como essa esteja mais distante de ocorrer novamente.
Números fracos
Não foi só no placar que o Rubro-Negro esteve em desvantagem. As estatísticas da partida mostram uma equipe que deixou muito a desejar em diversos aspectos e que, inclusive, apresentou os piores indicadores desde o início do Brasileiro da Série B.