O desabamento da ponte do Terminal Marítimo da cidade de Madre de Deus, região metropolitana de Salvador, gerou críticas a gestão do prefeito Jeferson Andrade (DEM) por parte da oposição que alega falta de fiscalização do poder público na administração do local. “O município fez um convênio entre o estado para que administrasse o píer por quatro anos, depois que ele fez o investimento todo, fez a licitação e quem ganhou foi a Sinart. Acho que não tinha necessidade nenhuma até o porque o município tinha condições de administrar sem ter a necessidade de estar na mão da Sinart, porque hoje a Sinart só faz usufruir o povo de Madre de Deus gastou, que é dinheiro público municipal, que foi na de R$ 3 milhões”, disse o vereador Val Peças (PSL), em entrevista ao programa Baiana Livre desta sexta (19).
O consórcio entre a Prefeitura e a Sinart foi firmado em outubro de 2015 após a concessionária vencer o processo licitatório. O contrato, válido por 23 anos, prevê a manutenção do terminal e de regulamentar a chegada e a saída de barcos.
Acidente
O acidente aconteceu no último domingo (14), na área de embarque e desembarque de passageiros para Ilha de Paramana. Imagens de câmeras de segurança mostram passageiros de escuna no mar antes da ponte desabar. O píer do terminal marítima do Terminal Marítimo de Madre de Deus deve passar por perícia para confirmar as causas do desabamento.
Em nota, a Prefeitura de Madre de Deus informou que aguarda a conclusão do laudo para definir o valor da multa a Sinart e que a empresa deve apresentar soluções emergenciais após o acidente.