O governo Javier Milei eliminou os subsídios para o restante da Argentina . A decisão, anunciada na quinta-feira (8), impacta diretamente não apenas os usuários de transportes coletivos, mas os governadores, que agora terão que escolher entre ônibus, trens e metrôs subsidiados com recursos próprios ou aumentar os preços.
Em algumas cidades, a tarifa pode passar de mil pesos. Segundo o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, a decisão “está relacionada com o pacto fiscal que os governadores e o governo nacional assinaram de 2017 a 2018, onde se comprometeram a eliminar progressivamente os subsídios diferenciais em termos de transporte para a Área Metropolitana e estabeleceram que as províncias definiriam as diferentes compensações que cada empresa de transporte público iria precisar”.
A capital do país. Buenos Airres, sofreu um aumento nos preços das passagens de metrô e ônibus. No caso dos ônibus, aumentou cerca de 200%, a expectativa é que se mantenham no patamar de 270 pesos pelo menos até abril.
O governo promete acabar com o déficit fiscal e apostar em uma série de medidas para liberalizar a economia. A lista inclui o fim dos subsídios que foram herdados da gestão anterior e que garantiram os preços de forma artificial, apesar da inflação. Com o fim do subsídio do governo nacional, os governantes das províncias terão, a princípio, duas opções: aumentar as tarifas dos transportes ou manter os valores subsidiados.