O preço da cesta básica aumentou em 15 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em abril.
Mesmo com a alta generalizada, Salvador segue entre as cidades com menor custo: a média registrada na capital baiana foi de R$ 632,12 — valor inferior apenas ao de Aracaju, que lidera o ranking dos menores preços com R$ 579,93.
Na outra ponta, São Paulo continua com a cesta mais cara do país, custando R$ 909,25. Florianópolis (R$ 858,20), Rio de Janeiro (R$ 849,70) e Porto Alegre (R$ 834,22) também aparecem entre as capitais com os maiores valores.
O levantamento revela ainda que, no comparativo com abril de 2023, apenas duas capitais apresentaram queda no custo da cesta: Salvador, com recuo de 1,25%, e Aracaju, com leve baixa de 0,37%. As demais cidades registraram alta no período.
O Dieese também calculou o valor necessário para cobrir todas as despesas básicas de uma família de quatro pessoas — incluindo alimentação, moradia, saúde, educação, transporte, lazer e previdência.
Segundo a entidade, o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 7.638,62, mais de cinco vezes o valor atual, que está fixado em R$ 1.518.