A cantora Elba Ramalho se pronunciou após ter sido ligada a uma grande polêmica com a ONG Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, também conhecida como Rede Colaborativa Brasil.
Por meio de nota, a artista esclareceu a situação após ter o nome citado em uma matéria feita pela Intercept que relacionava ela a ONG que é contra o aborto e enfrentou uma batalha judicial para impedir que uma adolescente de 13 anos, vítima de estupro, interrompesse a gestação.
De acordo com a publicação, a menina estaria com sequelas emocionais e a mãe dela com dificuldades financeiras para cuidar do neto, e a ONG, não teria prestado o apoio a jovem. Elba é citada na matéria como presidente de honra da organização, que é formada por médicos, militares e religiosos que possuem articulações com políticos.
Na nota, a artista afirma não possuir nenhuma responsabilidade pela gestão da entidade. A cantora disse ser presidente de honra de diversas outras instituições que são pró-vida.
“Quem me conhece sabe do meu profundo envolvimento com a caridade e bondade. Diante da completa falta de conhecimento sobre a história absurda que vem sendo veiculada, aguardo um posicionamento da Rede Colaborativa para que a verdade seja restabelecida.”
Elba também lamentou ter sido associada à notícia, mas não se posicionou a favor ou contra o aborto.
“Lamento profundamente as pedras injustas lançadas por pessoas desinformadas. Reafirmo que sou uma artista brasileira com valores inegociáveis, caráter íntegro e um coração cheio de disposição para servir. Quem me conhece, sabe! Deus abençoe a todos! Paz e bem”.
A ONG, por meio de um comunicado assinado por Zezé Luzz, presidente da Rede Colaborativa, afirmou que o conteúdo exposto na reportagem era “calunioso, difamatório e inverídico”.
No texto, o presidente também falou sobre o papel de Elba junto a ONG: “Sua veiculação à Rede Colaborativa é exclusivamente honorífica, na condição de Presidente de Honra, concedida em reconhecimento público por sua expressiva trajetória na defesa da vida. Trata-se de um título simbólico”.