Há exatos 23 anos, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos vivenciou um dos maiores ataques terroristas da história, gerando mudanças significativas nas políticas de segurança global. O grupo extremista Al-Qaeda atingiu os principais símbolos do poder econômico, militar e político do país em ataques coordenados.
Na ocasião, quatro aviões foram sequestrados por terroristas, sendo dois deles direcionados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Cerca de 2.753 pessoas morreram entre trabalhadores, socorristas e passageiros dos aviões.
O primeiro avião atingiu a Torre Norte às 8h46 e o segundo na Torre Sul, 14 minutos depois, às 9h03. As imagens dos edifícios em chamas, posteriormente, desmoronando, chocaram o mundo. Quarenta minutos depois do ataque às torres, outro avião sequestrado colidiu com o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington, D.C., deixando mais 184 pessoas mortas.
Por último, o quarto avião, o Voo 93 da United Airlines, teria como alvo a Casa Branca ou o Capitólio, mas o ataque foi interrompido após os passageiros, cientes dos outros ataques, enfrentaram os sequestradores, o que resultou na queda da aeronave em um campo na Pensilvânia. Infelizmente, nenhum dos 44 passageiros a bordo sobreviveu.
Como resposta, o governo dos EUA, sob o comando do então presidente, George W. Bush, declarou “guerra ao terror”. No mês seguinte, o país invadiu o Afeganistão com objetivo de derrubar o regime talibã, que abrigava o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden. Em 2011, Bin Laden foi localizado e morto por forças especiais americanas no Paquistão.
Além disso, os EUA recebeu mudanças na segurança nacional, criando o Departamento de Segurança Interna com novas políticas de vigilância e controle de fronteiras, que mudaram como, não só o país, mas o mundo, deve lidar com o terrorismo e a segurança aérea.
Até 2023, cinco acusados pelos atentados ainda aguardavam julgamento. Os ataques tiveram um impacto profundo na população americana, deixando feridas emocionais e psicológicas, em especial, entre os sobreviventes, familiares das vítimas e socorristas que atuaram no local.
O National September 11 Memorial & Museum em Nova York, são memoriais que foram construídos para honrar aqueles que perderam suas vidas e garantir que o impacto desse trágico dia que marcou a história americana e também o mundo.