A moeda norte-americana teve alta de 0,38% e fechou aos R$ 6,1773. O principal índice da bolsa opera fechou em alta de 0,26%, aos 121.078 pontos
O dólar voltou a ganhar força nesta quinta-feira, 26/12, e fechou aos R$ 6,17, conforme investidores repercutem o cenário internacional e o noticiário político doméstico.
Pela manhã, o BC (Banco Central do Brasil) chegou a fazer um novo leilão para controlar a alta da moeda. A instituição vendeu a oferta integral de US$ 3 bilhões (R$ 18,5 bi) no leilão à vista.
Os leilões de dólar do Banco Central são uma ferramenta de regulação do mercado de câmbio e servem para aumentar a oferta de dólares disponíveis — o que, em tese, faz a cotação cair. Na mínima do dia, chegou a R$ 6,1464, mas não sustentou a queda.
Em uma sessão de menor fluxo pela volta do feriado de Natal, momento em que os mercados ficaram fechados no Brasil, investidores voltam as atenções para o mercado internacional.
Na Ásia, as autoridades chinesas anunciaram que vão aumentar o estímulo à economia do país no próximo ano, tendo concordado em emitir 3 trilhões de iuanes (US$ 411 bilhões ou R$ 2,5 trilhões) em títulos púbicos especiais. Se confirmado, esse será o maior valor já registrado.
Já o governo do Japão afirmou nesta quinta-feira (26) que prevê que a produção econômica atingirá capacidade total no próximo ano pela primeira vez em sete anos, devido a um mercado de trabalho aquecido.
No Brasil, o foco ficou com o noticiário político, após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) convocar os líderes da Casa para uma reunião, após o bloqueio do ministro Flávio Dino, do STF, às emendas parlamentares.
Por fim, a informação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve publicar nos próximos dias um decreto presidencial para corrigir o valor do salário mínimo também fica no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em alta.