Afastado há cerca de um mês da presidência da CBF por acusações de assédio moral e sexual de uma ex-funcionária, Rogério Caboclo seguirá fora da cúpula da entidade por mais 60 dias. Em reunião na quinta-feira, 1º/7, dirigentes entenderam que o retorno de Caboclo poderia amargar a relação entre CBF e patrocinadores.
“Nos casos de urgência comprovada, a Diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da CONMEBOL, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF“, diz o artigo.
Contudo, aliados do cartola ponderam interesses particulares na decisão de aumentar seu afastamento. Segundo eles, diretores temem suas demissões caso Caboclo retorne após o período determinado pela Comissão de Ética.
Em junho, áudios vazados revelaram o assédio contra a ex-funcionária de Caboclo. A conversa descrita acontece após o dirigente chamar a mulher para o escritório em um primeiro momento.