O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC, na sigla em inglês) passou a exigir que as federações esportivas do país proíbam a participação de mulheres trans em categorias femininas. A medida foi publicada na segunda-feira (21), com base em um documento assinado por Trump. O presidente norte-americano declarou em fevereiro a ordem executiva “Manter Homens Fora dos Esportes Femininos”, com o objetivo de proibir meninas e mulheres trans de competirem em categorias femininas.
Na carta, assinada pela CEO do USOPC, Sarah Hirshland, e pelo presidente Gene Sykes, a entidade afirma que “tem a obrigação de cumprir as expectativas federais” por ser uma organização com carta federal. Eles também disseram que vêm mantendo “conversas respeitosas e construtivas” com o governo desde a assinatura do decreto. O texto determina, entre outras coisas, o corte de recursos federais para organizações que permitirem a participação de atletas trans em disputas femininas.
“A nova política reforça a importância de garantir um ambiente de competição justo e seguro para as mulheres. Todas as federações nacionais precisam atualizar suas regras”, escreveram na carta. A medida foi defendida por apoiadores como forma de assegurar justiça nas competições, mas críticos afirmam que ela fere os direitos de uma minoria de atletas.