Copa América: Argentina perde Messi mas vence e fica com o 3º lugar

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A Argentina parecia destinada uma goleada na tarde deste sábado, na Arena Corinthians, mas uma combinação entre gols perdidos e a esdrúxula expulsão de Lionel Messi deu forças ao Chile. Depois de os alvicelestes abrirem 2 a 0 com gols de Aguero e Dybala, os bicampeões arrumaram um gol de pênalti de Vidal e chegaram a pressionar, mas não conseguiram evitar que o terceiro lugar da Copa América ficasse para os rivais.

As duas equipes agora têm alguns meses de descanso, com os atletas retornando aos seus clubes e só atuando outra vez por seus países em setembro. O duelo, aliás, será justamente entre Argentina e Chile, no dia 5 de setembro, nos Estados Unidos, ainda em caráter amistoso. As Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 começam apenas no ano que vem.

Argentina domina, mas juiz estraga

O primeiro tempo da partida mostrou uma superioridade rara em grandes confrontos nesta Copa América. Com bastante espaço para Messi, a Argentina abriu o placar em lance polêmico. O juiz Mario Díaz de Vivar marcou falta inexistente em Messi e deixou o craque bater com a bola ainda rolando. Aguero pegou a zaga desprevenida, limpou Arias e empurrou para o gol vazio, fazendo 1 a 0.

O Chile ainda perdeu Alexis Sánchez, machucado, e viu a vantagem dos argentinos ser ampliada em boa jogada individual de Dybala. O canhoto recebeu na entrada da área, passou fácil por Jara e, como Arias demorou bastante para sair, conseguiu chegar antes do rival para tocar por cima dele. O mesmo Dybala quase fez outro na sequência ao chutar de primeira um lançamento de Messi, mas mandou ao lado do gol.

O jogo caminhava para o intervalo quando um princípio de discussão entre Messi e Medel escalou rapidamente, com o chileno dando três peitadas no argentino, além de uma cabeçada. O árbitro chegou atrasado ao lance e resolveu expulsar ambos, para surpresa de Messi e revolta da torcida, tanto com a injustiça da decisão quanto com a impossibilidade de ver por mais tempo o craque em campo, algo raro para quem não mora em Barcelona.

VAR avisa pênalti

A volta para o segundo parecia mostrar a Argentina destinada a ampliar ainda mais sua vantagem, aproveitando-se do espaço deixado pelas expulsões. Uma blitz com chutes de Dybala, Aguero e Paredes deu o sinal e, um contra-ataque puxado pelo camisa 9 quase resultou em gol de Dybala. Meio que sem querer, porém, o Chile conseguiu o gol: na origem deste lance, Aránguiz foi derrubado no limite da área por Lo Celso. Pênalti visto pelo VAR e convertido por Arturo Vidal para deixar 2 a 1.

O gol reviveu um jogo que parecia decidido, com o Chile pressionando a saída de bola e ameaçando em chutes de Vidal e Vargas. Di María foi acionado para a vaga de Dybala e, após um começo tímido, quase deu a Aguero um golaço. Depois de correr 40m e se livrar da marcação de dois chilenos, serviu Aguero e viu o centroavante tentar um toque por cima de Arias, que conseguiu defender com o peito.

O embate se manteve bastante disputado, com Rueda mandando a campo todos os jogadores de ataque que tinha à disposição e Scaloni apostando em um time mais alto para evitar sofrimento no jogo aéreo. O desespero dos chilenos, porém, teve como maior resultado um chute torto de Vidal, mandando por cima após sobra na grande área. A Argentina, com justiça, entrou no pódio do torneio.

Ficha Técnica

Argentina 2 x 1 Chile

Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)

Data: 6 de julho de 2019 (Sábado)

Horário: 16h(de Brasília)

Árbitro: Mario Díaz de Vivar (Paraguai)

Assistentes: Eduardo Cardozo (Paraguai) e Dario Gaona (Paraguai)

Público: 41.573 pagantes

Renda: R$ 7.180.385,00

Cartões amarelos: Pezzella, Paredes, Foyth e Tagliafico; Beausejour, Vidal, Pulgar (Chile)

Cartões vermelhos: Messi (Argentina); Medel (Chile)

Gols: Aguero, aos 12 minutos, Dybala, aos 22 minutos do primeiro tempo, e Vidal, de pênalti, aos 14 minutos do segundo tempo

Argentina: Armani, Foyth, Pezzella, Otamendi e Tagliafico; De Paul, Paredes e Lo Celso (Funes Mori); Messi, Agüero (Suárez) e Dybala (Di María)

Técnico: Lionel Scaloni

Chile: Arias; Medel, Paulo Díaz e Jara (Maripán); Isla, Pulgar, Aránguiz (Castillo), Vidal e Beausejour; Eduardo Vargas e Alexis Sánchez (Júnior Fernandes)

Técnico: Reinaldo Rueda

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