A primeira edição da Copa do Mundo de Clubes com 32 equipes, que terminou com a vitória do Chelsea por 3 a 0 sobre o PSG no MetLife Stadium, Nova Jersey, foi um marco para a Fifa. O torneio, realizado nos Estados Unidos, funcionou como um ensaio geral para a Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Estados Unidos, Canadá e México. Com 48 seleções e 104 partidas previstas, a Copa de 2026 será a maior da história, exigindo maior controle operacional da Fifa.
O Mundial de Clubes enfrentou críticas relacionadas às condições dos gramados, calor intenso e logística. Apenas quatro dos 16 estádios da Copa de 2026 possuem cobertura, o que levantou preocupações.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou a introdução de intervalos para resfriamento e a necessidade de melhorias nos gramados, especialmente em cidades como Atlanta, Dallas, Houston e Vancouver, que possuem estádios cobertos.
Alan Rothenberg, ex-presidente da U.S. Soccer, destacou que o torneio proporcionou lições valiosas para coordenar eventos em múltiplas cidades de um país de dimensões continentais. A Fifa está utilizando o Mundial de Clubes para antecipar desafios logísticos e estruturais, com ajustes planejados para 2026, visando melhorar a experiência de jogadores, torcedores e organizadores.