O senador eleito pelo PT baiano, Jaques Wagner, acompanhado da senadora e presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, esteve na quinta-feira (11), na sede da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, em visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na saída, Wagner conversou com jornalistas sobre o “apoio crítico” do PDT e de Ciro Gomes. Na oportunidade, o petista afirmou que preferiria um engajamento maior, mas isso não enfraquece a formação de uma frente democrática.
“Ainda estamos sob efeito do calor do resultado das eleições. Espero que o Ciro e o PDT venham a se engajar nesta caminhada, afinal, vivemos um momento de esquina da história do Brasil e temos que evitar que o pior aconteça.”
Um dos coordenadores da campanha de Fernando Haddad também criticou as declarações polêmicas de Jair Bolsonaro (PSL) na área de segurança pública. “Com ele tudo é na base da bala, do murro, da violência. A questão é séria, mas só iremos resolver se estruturarmos as policias e não armando a população. Não vamos eleger um xerife e sim um presidente da República.”
Mas, em conversa com o BNews, o deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente do PDT na Bahia, afirma que Ciro Gomes não vai subir no palanque de Haddad. Na rede social Facebook, Félix foi categórico sobre o apoio ao petista. No entanto, à reportagem, o dirigente baiano foi cauteloso ao falar sobre o voto de Ciro e disse que só pode garantir seu posicionamento pessoal.
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