O Irã voltou a prometer retaliação pelo assassinato do general Qassem Soleimani, morto em 3 de janeiro de 2020 por um ataque dos Estados Unidos em Bagdá, capital do Iraque, autorizado pelo então presidente Donald Trump.
Durante cerimônia que marcou o terceiro aniversário da morte do comandante da Força Quds, o ministro da Defesa iraniano, Mohamad Reza Ashtiani, afirmou que a vingança é um “propósito permanente” das forças armadas do país.
“Os autores materiais e intelectuais deste assassinato covarde serão castigados por seu vergonhoso ato no momento e lugar menos esperado”, declarou em comunicado lido pela emissora estatal HispanTV, o comando militar iraniano.
Qassem Soleimani era uma das figuras mais influentes da política militar iraniana e articulador estratégico do país em conflitos no Oriente Médio. Sua morte, realizada por um drone americano nas proximidades do aeroporto de Bagdá, intensificou as tensões entre Washington e Teerã nos meses seguintes.