Em 2024, das 1,69 milhão de vagas com carteira assinada criadas, 98,87% foram ocupadas por pessoas inscritas no CadÚnico, sendo 75,5% beneficiárias do Bolsa Família. O desempenho foi impulsionado pela Regra de Proteção, que permite manter 50% do benefício por até dois anos após a formalização no mercado de trabalho.
A partir de julho de 2025, o governo ajustará essa regra para priorizar famílias em situação de pobreza extrema, garantindo maior efetividade e sustentabilidade. Famílias com renda per capita de até R$ 706 seguirão com metade do benefício por 12 meses; já aquelas com renda estável (aposentadoria, pensão ou BPC) terão permanência reduzida.
Houve também mudança para trabalhadores sazonais, que agora têm a média de renda dos últimos 12 meses considerada, o que traz mais estabilidade.
Entre janeiro e abril de 2025, 75% das 920 mil vagas formais foram preenchidas por inscritos no CadÚnico, com destaque para a participação feminina. A renda do trabalho desse público cresceu 10,7% em 2024 — acima dos 6,7% entre os 10% mais ricos —, contribuindo para a maior redução da desigualdade social no Brasil nos últimos anos, segundo estudo da FGV Social.


