O Governo do Paraná, em parceria com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, está implementando o projeto de Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), criado para impedir que agressores se aproximem das vítimas de violência doméstica. Em fase piloto desde setembro em Curitiba, a iniciativa deve ser expandida para outras cidades do interior em 2026.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira, agressores recebem tornozeleiras eletrônicas monitoradas pela Polícia Penal, enquanto as vítimas são equipadas com um smartphone que emite alertas caso o suspeito entre na área de risco definida pela Justiça. “Independente de onde a mulher estiver, ela será protegida pelo Estado”, afirmou.
A decisão judicial estabelece dois perímetros: o de advertência e o de exclusão. Se o agressor ultrapassa o primeiro, recebe avisos sonoros e ligações do Deppen para se afastar imediatamente. A vítima também é notificada e orientada a buscar um local seguro. Caso o agressor avance até o raio de exclusão, a Polícia Militar é acionada automaticamente.
O sistema é aplicado em situações em que há medida protetiva em vigor ou quando o agressor descumpre determinações anteriores, colocando a integridade da mulher em risco.



