São Francisco do Conde, na região metropolitana de Salvador, aparece no ranking das 10 cidades mais ricas da Bahia, de acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira (14), pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A participação do município no Produto Interno Bruto (PIB) do estado chega a 4,56%, com arrecadação de R$ 11.796.118, ocupando a quarta colocação.
De acordo com o levantamento, São Francisco do Conde, foi um dos municípios que mais ganharam participação no PIB da Bahia, tanto entre 2015 e 2016 quanto na comparação com 2002. Com um PIB de R$ 11,8 bilhões em 2016, São Francisco do Conde respondia, naquele ano, por 4,56% da renda gerada no estado. Em 2015, essa participação era de 3,53% e, em 2002, de 2,60%. Apesar de ter liderado o ganho de participação, o município se manteve, nos três anos em questão, com o 4º lugar no ranking dos maiores PIBs baianos.
Entre 2015 e 2016, São Francisco do Conde também de destacou nacionalmente, com o 6º maior ganho de participação no PIB brasileiro, passando de 0,14% para 0,19% de toda a renda gerada no país, de um ano para o outro.
O PIB do município tem forte peso do setor industrial, responsável, em 2016, por 70,1% do valor gerado pelas atividades econômicas (o equivalente a R$ 7,1 bilhões). Como a transformação de petróleo é a principal atividade econômica, São Francisco do Conde se beneficiou, em 2016, dos baixos preços do combustível, que levaram a maiores ganhos por parte das refinarias.
BAHIA
As três cidades com maior PIB na Bahia são Salvador (R$ 61,1 bilhões em 2016), Camaçari (R$ 21,9 bilhões) e Feira de Santana (R$ 13,1 bilhões). Juntas, elas representavam, em 2016, 37,2% do PIB do estado, ou seja, respondiam por R$ 37 de cada R$ 100 gerados.
Em 2016, o PIB de Salvador foi de R$ 61,1 bilhões, em valores correntes, mantendo-se como o 9º maior entre todos os municípios brasileiros, o 8º entre as capitais e o maior tanto do Nordeste quanto da Bahia.
NACIONAL
Seis municípios concentravam cerca de 25% do PIB do país: São Paulo (SP), com 11,0%, Rio de Janeiro (RJ), com 5,3%, Brasília (DF), com 3,8%, Belo Horizonte (MG), com 1,4%, Curitiba (PR), com 1,3% e Osasco (SP), com 1,2%.