Os servidores federais encaminharam ao governo um documento que ratifica a proposta de reajuste salarial de 9%, entregue pelo governo na última semana após pressões de entidades sindicais. Agora, o governo precisa enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para adequar o Orçamento da União às novas despesas.
O reajuste será linear, de 9%, e passa a valer em maio (pago em junho). Não será retroativo. A correção será sobre toda a remuneração dos servidores, incluindo adicionais e gratificações incorporadas ao salário. A proposta também prevê um aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação, válido para os servidores da ativa, elevando o benefício para R$ 658.
A costura para o reajuste dos servidores começou antes mesmo de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse. Entidades que representam as categorias apresentaram as demandas à equipe de transição.