A possível paralisação dos ônibus prevista para acontecer em Salvador na manhã desta sexta-feira (15) foi suspensa. De acordo com o presidente em exercício do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, o acordo de venda do terreno foi cumprido pela prefeitura.
“E graças a Deus chegamos a um denominador comum. De fato está consumada a proposta de venda os terrenos e agora o que depende é só informar a juíza que está responsável pelo nosso processo que o terreno ele custou 20 milhões, porém R$ 9 milhões foi para dívida do Bradesco, R$ 11 milhões vai para pagar a homologação dos companheiros que não começaram a trabalhar ainda. Essa é parte burocrática, mas graças a Deus tem a proposta confirmada”, disse.
Ainda se acordo com o presidente, “o sindicato só irá sossegar quando o último trabalhador a CSN receber sua rescisão”.
Entenda o impasse
O sindicato tinha ameaçado paralisar a saída dos ônibus caso a prefeitura não firmasse o acordo da venda do terreno prevista para esta quinta-feira (15).
Após o fim da operação da CSN, parte dos profissionais foi admitida pelos dois consórcios em operação na cidade (OTTrans e Plataforma). No entanto, outros não foram contratados, nem receberam os pagamentos que tinham direito.
No fim do ano passado, a prefeitura de Salvador disse que cerca de 1,6 mil rodoviários já haviam sido admitidos pelas companhias e outros estavam em cursos de requalificação profissional e treinamentos.
O problema com a CSN começou em junho de 2020, quando a prefeitura de Salvador decretou a intervenção da empresa, após ser informada pelo Sindicato dos Rodoviários de que a CSN tinha descumprido o acordo coletivo assinado com a categoria, além de atrasar constantemente o adiantamento salarial e o tíquete alimentação.
Fonte: Bahia.ba