A suspensão da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) pela Petrobras deverá ser analisada esta semana pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Localizado em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, o equipamento foi arrematado ao Mubadala, fundo financeiro dos Emirados Árabes, em fevereiro deste ano, pelo valor aproximado de R$ 9,4 bilhões.
A motivação do TCU se deu após articulação do Sindicato dos Petroleirtos da Bahia (SINDIPETRO-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entre outras entidades de classe, junto às bancadas da oposição e minoria no Congresso e à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras.
A polêmica se deu devido à especulação de que a refinaria teria sido vendida por até 50% abaixo do preço de mercado, de acordo com instituições financeiras.
O ministro Walton Alencar, relator do processo de fiscalização da privatização das refinarias estatais, determinou aos técnicos do TCU que analisassem a questão em um prazo de cinco dias úteis, a contar do dia 1º de abril, para que decidam sobre a necessidade ou não da concessão de cautelar para a suspensão da venda da RLAM.