O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou a suspensão da entrada de imigrantes em situação irregular na fronteira com o México. O documento foi assinado nesta quarta-feira (22).
A Casa Branca afirmou que o governo está protegendo o país de uma “invasão”. Também hoje, o Pentágono afirmou que enviará 1.500 soldados da ativa para a divisa dos EUA com o México para conter o fluxo de travessias.
A medida se soma a uma série de restrições anunciadas desde que o republicano retornou oficialmente à Casa Branca, em 20 de janeiro.
“O Presidente Trump está autorizando e instruindo o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado a tomar todas as medidas necessárias para repelir, repatriar e remover imediatamente estrangeiros ilegais através da fronteira sul dos Estados Unidos”, disse a Casa Branca, de acordo com O Globo.
O envio de tropas para a fronteira Sul acontece na esteira da declaração de emergência na região, anunciado no seu primeiro ato na Presidência, que facilita a liberação de recursos federais e mobilização das Forças Armadas.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quarta que o republicano “assinou uma ordem executiva para enviar 1.500 militares adicionais para a fronteira sul dos Estados Unidos”.
O novo contingente se juntará a 2.500 soldados da reserva do Exército e da Guarda Nacional convocados nos últimos meses para apoiar as autoridades policiais federais.
Ainda segundo a reportagem, as missões incluem detecção e monitoramento, entrada de dados, treinamento, transporte e manutenção para ajudar a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, que é responsável por impedir ou negar a passagem de migrantes sem visto.
Apesar da decisão, Trump não deixou claro quais funções os 4.000 soldados terão, mas especula-se que este número poderá ser ampliado para 10 mil.
