Um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que 80% dos presos, cerca de 797 mil pessoas, não tem documentos básicos, como registro de identidade, CPF e carteira de trabalho, o que gera prejuízos à ressocialização dos presidiários.
Sem CPF, mesmo que exista uma escola na unidade penitenciária, o preso não consegue se matricular; sem RG, não é possível obter um cartão do Sistema Único de Saúde. A carteira de trabalho é essencial para que o detento consiga uma atividade externa enquanto estiver em regime semiaberto e, sem ela, sua reinserção social fica ainda mais difícil.