A venda de produtos piratas é um velho problema no entorno dos estádios brasileiros, principalmente em dia de grandes jogos. Uniformes não licenciados estampam o caminho dos torcedores até as praças esportivas e os comerciantes ilegais agem com tranquilidade em busca de clientes. No Barradão, o cenário é o mesmo. Porém, a diretoria do Vitória quer mudar isso e acabar com a prática irregular. É o que garante Armando Libório, diretor de marketing da agremiação. “Não vamos permitir que a pirataria esteja na frente do Barradão. Isso é uma afronta ao clube. Hoje o Vitória é detentor de 100% da receita de vendas do manto. O torcedor tem que nos ajudar, pois a pirataria financia o crime organizado”, disse Libório, em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo o dirigente, a Polícia Militar irá ajudar no combate ao comércio ilegal. “Não podemos permitir que esses produtos estejam na porta do Barradão. E não vão ficar mais lá. Estamos alinhando com o poder público para que ele nos apoie, pois isso é caso de polícia. A gente não vai permitir que nenhum ambulante venda camisa pirata na frente do Barradão”, finalizou. A prática da pirataria é crime no Brasil, com pena de três meses a um ano de detenção ou multa.
Camisas piratas são comercializadas na porta do Barradão | Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias