O corpo da idosa Railda Conceição Souza, 76 anos, vitima de um câncer, foi trocado no Hospital da Mulher, Salvador, e foi trazido para enterrar na cidade de São Sebastião do Passé, na região metropolitana de Salvador. As informações são do portal G1.
De acordo com a filha da idosa, Ângela Conceição, os parentes já preparavam o sepultamento no cemitério de Plataforma na manhã desta quinta-feira (18), quando descobriram o engano. “A gente não sabe o que acontece no hospital. Hoje [quinta, 18] foi horrível. Meus irmãos, meus parentes, estão todos lá tentando resolver. Soubemos que ela foi enterrada em São Sebastião do Passé. A gente quer que vá buscar o corpo, tem que tirar de lá para enterrar minha mãe direito”, contou.
Por meio de nota, o Hospital da Mulher informou que considera inconcebível a troca de corpos e que lamenta o ocorrido. Segundo o a administração do hospital, a unidade tem um protocolo de liberação do óbito, que consiste na dupla identificação do paciente.
O Hospital da Mulher explicou ainda que as etiquetas do paciente são conferidas pelo serviço de segurança e por um familiar do paciente, que participa do processo de liberação do corpo. A unidade médica disse que, por não se tratar de uma paciente contaminada com o coronavírus, a família que levou o corpo de Railda teve total acesso ao reconhecimento do corpo, junto com a equipe do hospital, e liberou para retirada da funerária.
“Eu não entendo como uma pessoa morre, você vai reconhecer e reconhece o corpo errado. A gente precisa enterrar minha mãe”, falou.
Ainda em nota, o Hospital da Mulher informo que abriu uma sindicância para apurar os fatos e responsabilidade dos profissionais envolvidos no processo.