A cantora Beyoncé levou a internet à loucura ao divulgar a capa do seu novo álbum “Cowboy Carter”, nesta terça-feira (19). O novo trabalho da artista é o segundo ato de uma trilogia e chega às plataformas digitais em 29 de março.
No Instagram, Beyoncé contou também sobre a produção do álbum que, segundo ela, demorou cinco anos para ficar pronto e “nasceu de uma experiência onde não se sentiu acolhida”.
“Este álbum levou mais de cinco anos para ser produzido. Nasceu de uma experiência que tive anos atrás onde não me senti acolhida… E ficou muito claro que não fui. Mas, por conta dessa experiência, mergulhei mais fundo na história da música country e estudei nosso rico arquivo musical. É bom ver como a música pode unir tantas pessoas ao redor do mundo, ao mesmo tempo que amplifica as vozes de algumas das pessoas que dedicaram tanto de suas vidas a educar sobre a nossa história musical”, disse Queen B! em seu perfil.
A “experiência” citada pela ex-Destiny’s Child é referente a sua apresentação no Country Music Association Awards de 2016. Na época, Beyoncé performou a música “Daddy Lessons” ao lado do grupo Dixie Chicks, e se tornou alvo de comentários racistas. A performance da cantora chegou a ser retirada do ar um dia após o evento.
Em janeiro, Beyoncé havia dado um “gostinho” do que estava por vir com as faixas “16 Carriages” e “Texas Hold’Em”, que estreou em segundo lugar na Hot 100 da Billboard, principal parada de música americana.
A canção alcançou ainda o primeiro lugar na Hot Country Songs, tornando Beyoncé a primeira mulher negra a conquistar o marco.
“Me sinto honrada por ser a primeira mulher negra com o single número um na parada Hot Country Songs. Isso não teria acontecido sem o apoio de cada um de vocês. Minha esperança é que daqui a alguns anos a menção à raça de um artista, no que se refere ao lançamento de gêneros musicais, seja irrelevante”, atestou a voz de “Crazy in Love”.