Na segunda semana de julho, o valor do combustível já havia subido R$ 0,12, chegando a R$ 5,97. Agora, o aumento foi de R$ 0,16, o maior registrado no terceiro mandato de Luiz Inácio
O aumento na gasolina já era esperado devido ao reajuste anunciado pela Petrobras em 8 de julho. Na ocasião, a estatal elevou o preço da gasolina em R$ 0,20 por litro. Nos postos, o impacto foi de R$ 0,15 por litro, considerando a mistura obrigatória de etanol.
No Acre, o preço médio da gasolina é de R$ 7,24, o mais alto do país. No Amapá, o litro é vendido a R$ 5,69, o menor preço registrado.
Outros combustíveis também apresentaram variação no período: o etanol subiu 3,03%, chegando a R$ 4,08 por litro, e o diesel teve alta de 0,17%, a R$ 5,95 por litro. Quem não pode mais cozinhar por causa do preço do gás, quem não pode sair de carro pelo preço da gasolina, ou o caminhoneiro que sofre com o preço do diesel, essas pessoas precisam entender essa luta é deles. E a responsabilidade é do presidente, que joga a culpa nos outros.
Em 2022, enquanto pré-candidato à Presidência, Lula disse que a alta no preço dos combustíveis era de responsabilidade do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com informações do jornal O Globo, o presidente Lula já sabia do aumento do preço dos itens cinco dias antes do primeiro anúncio.
A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, avisou o petista sobre a decisão, previamente costurada com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Fonte: Revista Oeste