O Comitê Olímpico Internacional (COI), fez avaliação dos sinais religiosos feitos pela skatista Ryssa Leal, durante a competição no último domingo (28), nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Antes de participar da prova, a atleta fez um sinal em libras, que significava que ”Jesus é o caminho, a verdade e a vida”, adaptando a frase em João 14:6, da Bíblia.
As manifestações políticas e religiosas, no entando, são proibidas durante as provas e no momento das entregas das medalhas, no pódio. O descumprimento da regra causar punições e multas aos participantes que praticarem o ato. O COI revelou que não abriu investigação sobre o caso de Rayssa.
“Obviamente parece um genuíno mal-entendido. O que vou falar é que o COI está feliz de os atletas se expressarem em coletivas, em redes sociais e outros lugares. No campo de disputa, nós tentamos manter nos esportes”, contou Mark Adms, porta-voz do COI.
Levando a declaração em consideração, a Fadinha não sofrerá nenhuma punição por parte do comitê e nem mesmo um sinal de advertência. Questionada sobre as regras, a brasileira alegou que não sabia de nada e nem mesmo havia sido advertida pelo gesto.
“Se eu peguei advertência eu não to sabendo ainda não, porque não chegou em mim ainda não, isso daí. Se eu pegar alguma advertência a gente vai descobrir mais tarde”, disse Rayssa Leal.
Com apenas 16 anos, a atleta é a mais jovem a conqustar uma medalha olímpica em duas edições diferentes; em Tóquio, Rayssa ficou com a prata.