O exército israelense conduziu uma ampla operação militar em campos de refugiados palestinos no Norte da Cisjordânia ocupada neste domingo (23), dando continuidade à ação que já expulsou cerca de 40 mil palestinos de campos de refugiados em Jenin, Tul Karem e Nur al-Shams. O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, condenou a iniciativa.
Para o Itamaraty, a remoção forçada dos palestinos é uma “violação ao direito internacional e ao direito internacional humanitário”. O Brasil ainda pediu que Israel suspenda “completamente” as operações militares na Cisjordânia. “Ao recordar o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024, que considerou ilícita a presença israelense no território palestino ocupado, o Brasil insta Israel a suspender completamente suas operações militares na Cisjordânia”, destaca trecho do comunicado.
“O Brasil sublinha, ademais, a importância de que a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos no Oriente Próximo (UNRWA) possa manter suas atividades nos campos de refugiados de Jenin, Tulkarm e Nur Al-Shams, no Norte da Cisjordânia, em benefício da população refugiada”, acrescenta.