O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) fez um convite ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da Operação Lava Jato em primeira instância, e indicou que quer o magistrado no Ministério da Justiça ou como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista à Record hoje (29), ele declarou a medida já vinha sendo estudada por ele antes do fim do pleito.
“Agora que passou o período eleitoral eu posso falar. Poderia parecer oportunismo. Eu pretendo indicá-lo sim. Não só para o Supremo, mas também para o Ministério da Justiça. Ele seria de extrema importância para um governo como esse”, declarou Bolsonaro.
Questionado se vai governar para as minorias, o presidente eleito perguntou o que seria o grupo. “Nós somos todos, segundo o artigo quinto da Constituição. Não podemos pegar certas minorias e achar que têm superpoderes. Se conseguirmos igualdade, todos estarão satisfeitos”, afirmou o presidente.
Sobre a questão armamentista, Jair Bolsonaro respondeu sobre possíveis riscos com o alto número de pessoas armadas com a liberação. Para ele, é necessário “abandonar o politicamente correto”. “Se for pensar dessa maneira, tem que proibir dirigir carro no Brasil. Quem quiser ter uma arma, tem que ser responsabilizado por ela. Quem quer fazer maldade não precisa comprar arma no mercado. E fácil adquiri no mercado paralelo. Temos que abandonar o politicamente correto. Mais do que garantir a vida, uma arma de fogo garante a liberdade do povo”, finalizou.