O Governo do Reino Unido anunciou nesta quinta-feira (10) sanções a sete magnatas russos, dentre eles Roman Abramovich, dono do Chelsea. O bilionário tem conexões com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“As sanções de hoje fazem parte do suporte constante do Reino Unido pelo povo da Ucrânia. Seremos impiedosos na perseguição aqueles que permitem a morte de civis, destruição de hospitais e ocupação ilegal de territórios soberanos”, declarou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
Com as sanções, Abramovich ficou proibido de vender o Chelsea. No início deste mês, após a invasão russa à Ucrânia, o magnata anunciou que quer se desfazer do clube e disse que o lucro seria destinado às vítimas da guerra em território ucraniano. Além disso, a agremiação também terá suas receitas afetadas com as punições ao seu dono. A venda de ingressos dos jogos, de produtos oficiais e até negociação de jogadores também estão suspensas.
Apesar disso, o Chelsea seguirá jogando e disputando as competições tanto do futebol inglês quanto do futebol europeu normalmente. O clube recebeu uma licença especial do governo para continuar operando e os torcedores que adquiriram os ingressos de forma antecipada poderão ir aos estádios para acompanhar o time.
Além de Abramovich, os outros seis oligarcas russos que entraram na lista de sanções do governo do Reino Unido são: Oleg Deripaska, ex-sócio comercial do dono do Chelsea; Igor Sechin, diretor-geral da Rosneft; Alexei Miller, presidente da Gazprom; Andrei Kostin, diretor do banco VTB; Nikolai Tokarev, da distribuidora de hidrocarbonetos Transneft; e Dmitri Lebedev, do Banco Rossiya. Havia uma pressão do parlamento britânico por uma ação contra os magnatas ligados a Putin. O Executivo inglês vinha sendo criticado por não estar agindo tão rápido quanto a União Europeia e os Estados Unidos.