O número de mulheres que escolhem adotar o sobrenome do marido depois do casamento caiu mais de 85% na Bahia, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (10), pela Associação dos Registradores Civis das Pessoas Naturais do Estado da Bahia (Arpen-BA).
Em 2002, quando o Código Civil atual entrou em vigor, cerca de 63,53% das mulheres escolhiam adotar o sobrenome do marido.
No entanto, essa tendência tem mudado ao longo dos anos, com a escolha caindo para 15,7% entre 2011 e 2020. Atualmente, a maioria dos noivos (89,56%) escolhe manter seus sobrenomes de origem.
Embora seja permitido, são pouquíssimos os casos de homens que decidem adotar o sobrenome de suas esposas na Bahia, com apenas 0,2% fazendo essa escolha em 2022.
A mudança de sobrenomes por ambos os cônjuges no casamento representou 1,81% das escolhas em 2022. Em 2009, essa opção atingiu o pico em 6,31% dos casamentos.