Nono clube de maior torcida do Brasil, segundo levantamento do instituto Atlasintel divulgado em julho de 2023, o Esporte Clube Bahia completa 93 anos de sua fundação nesta segunda-feira (1º).
Entre o fim da década de 1920 e o início dos anos 30 do século passado, o Bahiano de Tênis e a Associação Atlética da Bahia deixaram de ter times de futebol porque não queriam aderir ao profissionalismo no esporte, o que fez com que jogadores dissidentes destes dois clubes decidissem se organizar para formarem, juntos, um novo time de futebol.
Uma conversa entre eles em 1º de janeiro de 1931, na casa de número 57 da Rua Carlos Gomes, onde hoje fica a Caixa Cultural, oficializou a fundação do Esporte Clube Bahia, que naquele mesmo ano não só disputou seus primeiros torneios, como se sagrou campeão do Torneio Início e do Campeonato Baiano.
A história do Esquadrão de Aço, como também é conhecido o Bahia, já foi tema de diversos livros, como “Bahia Esporte Clube da Felicidade – 70 Anos de Glórias” (editora Mir Comunicação, 2001) e “Nunca Mais! – 25 anos de Luta pela Liberdade no Esporte Clube Bahia” (editora Mir Comunicação, 2013), ambos de Nestor Mendes Júnior, além do documentário de longa-metragem “Bahêa Minha Vida” (2011), de Márcio Cavalcante, e da peça “A Voz do Campeão”, de Edvard Passos e texto de João Alfredo Reis e Edvard Passos.
Bicampeão brasileiro, nos anos de 1959 e 1988, o Bahia já teve grandes jogadores em diversas gerações, a exemplo de Marito, nos anos 1950, Beijoca, nos anos 1970, Bobô, nos anos 1980, e Nonato, nos anos 2000. Além das conquistas nacionais e de seus grandes times ao longo de todos esses anos, que deixaram legados para o futebol baiano, o Esquadrão de Aço tem quatro Copas do Nordeste e cinquenta títulos baianos.
