Coronavírus em números: Brasil é 15º no mundo em casos confirmados

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Com 12.056 casos confirmados do novo coronavírus, o Brasil é o 15º país no mundo em número de diagnósticos da Covid-19. Quanto ao número de óbitos, o país é o 13º da lista, com 533 mortes decorrentes da doença. Com isso, o país fica em 10º quando se trata de taxa de mortalidade, e 8º em se tratado de letalidade.

Os dados foram divulgados pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, em coletiva de imprensa no final da tarde desta segunda-feira (6).

Além da atualização dos casos de Covid-19, que teve incremento de 8% em 24 horas no número de diagnósticos e de 13% no número de óbitos, o Ministério da Saúde divulgou também um levantamento sobre as regiões com mais incidência da doença.

O Sudeste lidera no número de casos e óbitos, sendo 7.046 e 390, respectivamente. A região nordeste vem em seguida, com 2.177 casos confirmados e 92 óbitos. Os três estados do Sul, juntos, acumulam 1.318 casos de Covid-19 e 28 óbitos decorrentes da doença.

As regiões norte e centro-oeste têm menos de mil casos cada. A primeira registra 791 diagnósticos de coronavírus e 26 óbitos, enquanto a segunda tem 734 pacientes infectados e 17 óbitos.

A preocupação do Ministério da Saúde é com o Distrito Federal, Amazonas, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, que têm taca de incidência acima da média nacional, que é 5,7 por 100 mil habitantes.

De acordo com Wanderson Oliveira, o novo coronavírus tem se propagado com rapidez. Foram 17 dias para chegar a 100 casos; 7 dias para chegar a 1.000 casos e 14 dias para chegar a 10.000 casos.

Síndrome Respiratória Aguda Grave

O levantamento apresentado nesta segunda-feira (6) pelo Ministério da Saúde inclui também os casos de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Houve um incremento de 222% neste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram contabilizadas 29.308 internações pela SRAG, das quais 8% confirmadas como decorrentes do novo coronavírus (2.424 em números absolutos).

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, explicou que as medidas de distanciamento social são recomendadas pensando justamente nesses outros casos, que continuam ocupando os leitos de UTI.

“Leito não está sendo ocupado só por Covid. Quando se faz medida de distanciamento social, se busca com isso estruturar o acesso aos leitos de internação, independente da causa. Estamos olhando para outras causas que vão também exigir internação. É muito importante entender o tamanho dessa pressão: 29.308 que estão ou estiveram internados nas últimas semanas”, observou.

Quanto a isso, São Paulo tem maior frequência de internações, seguido de Minas Gerais e Paraná.

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