Enquanto os assessores do presidente Joe Biden buscam maneiras de atrair os apoiadores de Nikki Haley, uma área potencial parece estar emergindo: política externa e assuntos mundiais. Para o presidente e sua equipe, o papel dos Estados Unidos no mundo tornou-se um ponto-chave de contraste com Donald Trump – terreno fértil, eles acreditam, para conquistar republicanos desiludidos.
Em seu comunicado, fazendo um apelo direto para trazer os eleitores de Haley para o seu lado, Biden mencionou especificamente as tentativas dela em criticar Donald Trump por “se submeter a Vladimir Putin” e pelo apoio da ex-governadora à Otan.
Da mesma forma, em seu discurso anunciando a suspensão de sua campanha, Haley dedicou parte de suas breves observações descrevendo o “imperativo moral” de se aliar aos aliados tradicionais dos Estados Unidos, como Ucrânia, Israel e Taiwan. Essa divergência na abordagem da política externa pode ser um fator decisivo para muitos eleitores, especialmente aqueles que valorizam a cooperação internacional e a manutenção de alianças estratégicas.
Em resumo, a política externa se tornou um campo de batalha ideológico, onde Biden e Haley apresentam visões contrastantes sobre o papel dos Estados Unidos no cenário global. A busca por apoiadores transcende as fronteiras partidárias e se concentra na visão de mundo que cada candidato representa.