O Brasil tem ao menos 8.265 profissionais da saúde, incluindo médicos, enfermeiros e auxiliares, afastados dos cargos ou por terem apresentado sintomas da Covid-19, ou por integrarem grupos de risco mais vulneráveis à doença. O levantamento foi feito pela Folha de S. Paulo, em consulta às secretarias estaduais da Saúde.
De acordo com a reportagem, os dados foram atualizados até a tarde desta quinta-feira (16). Ao todo, o Brasil tem 490.859 médicos em atividade, estima o Conselho Federal de Medicina. A Folha alerta, contudo, que não existe em dados o total de profissionais da área, contabilizando enfermeiros, técnicos, maqueiros e outros.
A reportagem estima que o número de afastados seja ainda maior, já que não houve respostas de alguns estados, a exemplo de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. Em resposta, o Ministério da Saúde respondeu que os dados ainda não foram contabilizados nas unidades federais.
Os profissionais da saúde apontam que a insuficiência da mão-de-obra será um dos problemas a serem geridos pela Saúde, especialmente pública – porque a dificuldade se agrava à medida em que os próprios médicos e enfermeiros acabam infectados e são fadados ao afastamento.