A futura proprietária da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) vai se chamar Acelen. A nova empresa foi criada pelo fundo Mubadala Capital, que firmou um contrato de aquisição da refinaria com a Petrobrás em março, e deve assumir o ativo quando for concluído o processo de compra, que está sujeito a algumas condições precedentes.
O novo nome e a nova marca foram criados pelo escritório de design Keenwork. A nova companhia tem como pilares a excelência operacional, a geração de oportunidades e o respeito às pessoas e ao meio ambiente. Uma das premissas da empresa será o abastecimento regional de derivados de petróleo. Além disso, a Acelen pretende maximizar o uso dos ativos da refinaria, investindo em projetos de expansão e modernização.
Localizada no distrito de Mataripe, em São Francisco do Conde (BA), foi a primeira refinaria nacional. Iniciou suas operações em setembro de 1950 e passou por diversas atualizações. Diariamente, a Refinaria produz GLP, gasolina, diesel, nafta petroquímica, entre outros produtos. Além das instalações em Mataripe, a operação inclui ativos como terminais de abastecimento e oleodutos nos municípios de Madre de Deus, Candeias, Jequié e Itabuna.
A Mubadala Capital é a subsidiária de gestão de ativos da Mubadala Investment Company, um investidor soberano líder global com sede em Abu Dhabi. Além de gerir seu próprio portfólio de investimentos, a Mubadala Capital administra US$ 9 bilhões de capital de terceiros em nome de investidores institucionais em todos os seus negócios, incluindo um fundo no Brasil, três fundos de private equity, dois fundos de venture capital em estágio inicial e um fundo público.