O Banco do Brasil desativou agências de 26 cidades baianas por causa de um plano de organização de ganhos de eficiência operacional.
De acordo com o Sindicato dos Bancários da Bahia, as agências foram fechadas entre janeiro e maio deste ano. Já são 127 desativações no estado, nos últimos três anos.
“As agências que estão sendo fechadas trazem enormes prejuízos para a população que perdem pontos de atendimento na região, mas além disso promovem desempregos e graves prejuízos para a economia”, disse o prefeito de Biritinga, Gilmário Souza.
Em nota, o Banco do Brasil informou que ativou a intenção de fechamento de 46 agências na Bahia. Dessas, algumas como Filadélfia e Retirolândia, entraram na justiça.
A instituição afirmou que recorreu da decisão e aguarda a intimação para o cumprimento das medidas cabíveis sobre a ação movida pela prefeitura da cidade de Barrocas, que também entrou na justiça pedindo a reabertura do posto de atendimento, que está fechado desde o dia 17 de maio.
“Primeiro que a nossa folha de pagamento está lá com uma média de 450 funcionários. Segundo que é uma cidade que tem o comércio totalmente ativo. Terceiro é que a agricultura é muito forte na nossa cidade e quarto é a mina de ouro. Então são vários os fatores para que esse PA continuasse”, contou o prefeito de Biritinga.
Em decisão dada na última terça-feira (18), a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Regina Helena Santos e Silva, determinou que atendimento na agência de Barrocas fosse mantido pelo Banco do Brasil enquanto durar o enfrentamento contra a Covid-19. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 1 mil por dia. Entretanto, mesmo com a decisão, a agência da cidade foi fechada.
Fonte-G1