A fundação Hemoba fechou o ano passado contabilizando 150.074 doadores. Foram coletadas 131.763 bolsas de sangue, aumento de 27% em relação ao ano anterior. “Fechamos o ano com saldo positivo e aos poucos estamos recuperando o cenário que tínhamos antes da pandemia”, avaliou a diretora-geral da fundação, Fernando Araújo. Em 2020, houve uma queda no número de candidatos à doação nas 29 unidades de coleta da Hemoba. O déficit chegou a 40%. O ano em que surgiu a pandemia do novo coronavírus contabilizou 135.191 voluntários no total e 103.039 bolsas coletadas.
Apesar da recuperação do número de doadores em 2021, a direção da Hemoba alerta para a necessidade das doações regulares de sangue. “Das mais de 130 mil bolsas coletadas em 2021, apenas 12.396 são de doadores de repetição, ou seja, de pessoas que comparecem periodicamente para realizar de 3 a 4 doações ao ano. Precisamos ampliar esse número de doadores fidelizados para que possamos atender às demandas”, afirmou a diretoral.
Atendimento ambulatorial
Além da coleta de sangue e cadastro de medula óssea, a Fundação Hemoba atende pessoas com doenças benignas do sangue, como a doença falciforme, a hemofilia e outras condições crônicas de saúde. Os atendimentos clínicos e transfusões foram mantidos mesmo com a pandemia, e em 2021 foram realizados mais de 99 mil atendimentos, cerca de 8% a mais do que em 2020, que teve a média de 92 mil procedimentos realizados.