”São 32 anos de emancipação política que a gente sabe muito bem, que a cidade poderia está melhor se houvesse um trabalho direcionado para a qualidade de vidas das pessoas durante os últimos dez anos”. Foi nesse tom que o prefeito Dailton Filho (PSB), da cidade de Madre de Deus, localizado na região metropolitana de Salvador, falou ao portal Madre Notícias, após o encerramento da cerimônia de comemoração aos 32 anos de emancipação do município, realizada na Câmara de Vereadores neste domingo (13).
De acordo com Dailton Filho, existe um pouco de alegria por estar comemorando mais um aniversário da cidade, mais por outro lado, com muita tristeza nesse momento de pandemia, onde pessoas estão sofrendo muito com a perda de seus entes queridos. ”Nesse momento a palavra chave é união entre as pessoas que amam Madre de Deus, para que possamos tirar a cidade dessa situação de caos com muitos problemas deixados por gestores passados”.
Ainda de acordo com o titular do poder executivo municipal, existe mais de cinco mil desempregados na cidade precisando de ajuda. “Por isso, a importância do Projeto Travessia, que chegou para beneficiar mil famílias com R$ 300 reis por mês e amenizar o sofrimento dessas pessoas”.
Dailton Filho, falou sobre problemas que a saúde do município vem enfrentando. ” Houve super faturamento em remédio e desvio de verba para beneficio pessoal, causando um rombo muito grande na Sesau. ”Médicos não receberam dinheiro, fornecedores com faturas atrasadas, falta de medicamentos nos postos de saúde e uma grande corrupção dento da secretaria e esperamos que os culpados paguem pelos seus erros.”
Segundo o prefeito, nos próximos dias, o secretário estadual de saúde Fábio Vilas Boas, virar a Madre de Deus, para entregar equipamentos ao Hospital Municipal Eduardo Ribeiro Baiana e postos de saúde.
Sobre o sucateamento das escolas municipais, Dailton disse que aproximadamente dez anos, as unidades vem sofrendo com estruturas comprometidas, problemas em rede elétrica, sistema hidráulica deficiente, dentre outros. ”Se tivéssemos de voltar as aulas hoje, não teríamos condições por falta de segurança para as crianças”, Finalizou.