Um relatório elaborado pela junta médica que investiga as causas da morte do ex-jogador Diego Maradona apontou que ele morreu “abandonada à própria sorte” e teve um “tratamento inadequado, deficiente e imprudente”.
Segundo o documento de 70 páginas, o craque argentino teria sofrido um “prolongado período de agonia” e “começou a morrer pelo menos 12 horas antes” do momento em que foi encontrado sem vida, em 25 de novembro do ano passado.
“Levando em conta o quadro clínico-psiquiátrico e o mau estado geral, ele deveria ter continuado a sua reabilitação e tratamento interdisciplinar em uma instituição adequada”, apontou o relatório. De acordo com os médicos, se ele tivesse sido levado a um centro de saúde “teria mais chance de sobrevivência”.
A comissão interdisciplinar formada por 20 peritos foi convocada pela Procuradoria-Geral de San Isidro, na periferia de Buenos Aires, para investigar se a morte de Maradona foi causada por abandono de pessoa ou homicídio culposo.