Quando Odete Roitman morreu, naquela véspera de Natal de 1988, não se falava em outra coisa no Brasil. Todos queriam saber quem era o assassino da vilã de “Vale tudo”, novela de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. Foi o papel mais marcante de Beatriz Segall (1926-2018).
Quase 40 anos depois, antes mesmo da estreia do remake do clássico da teledramaturgia nesta segunda-feira (31/3) à noite, o “mistério” continua. Quem matará Odete Roitman em 2025?
Na coletiva de lançamento da nova versão, realizada na semana passada no Rio de Janeiro, o suspense foi quebrado de forma bem-humorada pela autora do remake: “Sou eu, Manuela Dias, que vou matar Odete Roitman.”
Foi um banho de água fria para os jornalistas em busca da resposta mais disputada do ano. A poucos metros de Manuela, outros repórteres “apertavam” Carolina Dieckmann para saber se Leila, sua personagem, repetiria os tiros fatais na vilã. A atriz fez suspense.
“Leila pode fazer alguma coisa mais surpreendente do que matar Odete Roitman, gente”, despistou. “Quero que imaginem que ela é capaz de fazer qualquer coisa. Pode ser mocinha em um momento, vilã em outro, matar alguém”, disse Carolina, afirmando que não torce para Leila (Cassia Kiss, na primeira versão) assassinar Odete.
Estado de Minas