A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (19), uma operação para combater grupo criminoso envolvido em fraudes no Auxílio-Reclusão no Amazonas, em Minas Gerais e no Paraná.
Durante a Operação Falsi Captivi, os agentes cumpriram cinco mandados de prisão temporária e outros cinco de busca e apreensão relacionados a uma investigação que apura associação criminosa de falsificadores de documentos utilizados para fraudar o benefício previdenciário.
Conforme a PF, a partir do cruzamento de dados do relatório de informação do Núcleo de Inteligência Previdência do Ministério da Previdência Social (NUINP), foi observado que o auxílio foi solicitado com data retroativa por meio de documentação falsa e adulterada.
As investigações apontaram, então, que o grupo utilizava declarações adulteradas de reclusão, inserção de contrato de trabalho inverídico em CTPS e informação de vínculos empregatícios fraudulenta para justificar um valor maior do auxílio do que o devido. Segundo a Polícia Federal, os elementos indicam um possível prejuízo aproximado de R$ 1.5 milhão.
Os alvos da operação poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário, falsificação e uso de documentos falsos, com penas que podem chegar a mais de 21 anos de prisão e multa.