Tradicional clube do futebol baiano, o Ypiranga anunciou nesta segunda-feira (17) sua retirada da disputa da Série B do Campeonato Baiano. De acordo com uma nota emitida pela assessoria do Aurinegro, uma crise se instaurou no clube, por conta do não cumprimento de promessas de um homem chamado Carlos de Castro Zamponi, apresentado por seu representante, João Vicente da Silva, como investidor no ramo esportivo. Segundo o comunicado, por conta do descumprimento das promessas feitas por Zamponi, o clube criou dívidas, que inviabilizaram a participação do Ypiranga em competições oficiais. O clube garante que ‘adotará todas as medidas judiciais necessárias para ressarcimento dos prejuízos materiais e morais decorrentes do fato’. O clube, fundado em 1906, faria sua estreia nesta quarta-feira (19), contra o Teixeira de Freitas, ás 20h, em Pituaçu. A instituição soteropolitana faz parte de episódios importantes da história do futebol baiano. Pioneiro no Brasil na aceitação de negros em sua equipe, o Aurinegro da Vila Canária era o segundo maior detentor de títulos estaduais até 1989, quando o Vitória conquistou seu 11º título. O Rubro-negro demorou 38 anos para ultrapassar o rival. O último troféu erguido a nível estadual foi em 1951. Em grave crise, a agremiação retornou ao futebol profissional em 2015. No entanto, não conseguiu o acesso à Série A, batendo na trave na maioria das edições da segunda divisão. A última aparição na elite baiana foi em 1999.
O primeiro gol saiu aos 32 minutos. Allione cruzou pela direita e a defesa do Fluminense, ao tentar cortar, facilitou a vida de Hernane. O camisa 9 dominou, bateu de chapa e abriu o placar em Feira de Santana. O segundo não demorou muito tempo. Aos 35, após bate e rebate, o volante Renê Júnior bateu no ângulo esquerdo e marcou um golaço, o primeiro dele no Bahia.
