A Rússia lançou, neste domingo (25), o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra em fevereiro de 2022, utilizando 367 armas de ataque — 69 mísseis e 298 drones — em 22 localidades do país. As forças ucranianas conseguiram interceptar 47 mísseis e 266 drones. Pelo menos 12 pessoas morreram, incluindo crianças, e dezenas ficaram feridas.
O ataque ocorreu apesar de uma significativa troca de prisioneiros entre os dois países, que resultou na libertação de mais de 600 russos e ucranianos. Na capital Kiev, sirenes de ataque aéreo soaram por horas, e moradores foram instruídos a permanecer em abrigos durante a madrugada. Prédios civis em vários distritos foram danificados.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a falta de ação internacional diante da escalada dos ataques russos. Em uma publicação nas redes sociais, ele afirmou: “O silêncio dos Estados Unidos, o silêncio dos outros ao redor do mundo apenas encoraja Putin. Sem uma pressão realmente forte sobre a liderança russa, essa brutalidade não pode ser detida”.
Este ataque representa uma intensificação significativa do conflito, mesmo em meio a esforços diplomáticos, como a recente troca de prisioneiros, que buscavam sinalizar uma possível redução das hostilidades.