Apesar de ter tido a terceira maior alta no acumulado do ano, o grupo transportes (6,72%) exerceu a maior pressão inflacionária na RMS em 2023, após ter registrado forte deflação no ano anterior (-2,40%). Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida da inflação oficial, calculado pelo IBGE.
O motivo do aumento geral dos transportes em 2023 se deu, principalmente, pelas altas gerais, tanto do transporte público (13,40%), quanto dos combustíveis (8,49%). A gasolina (10,76%) e a passagem aérea (41,59%) foram os itens que mais pressionaram o grupo no ano.
No mês de dezembro, os transportes tiveram a maior alta entre os grupos que compõem o IPCA na RMS (1,23%), exercendo a segunda maior pressão inflacionária no último mês do ano, com a passagem aérea (22,62%) sendo de todos, o item com a maior alta e a maior influência para o aumento geral dos preços na região.
Habitação – O grupo habitação (8,69%) foi o que registrou a maior alta e exerceu a segunda maior pressão inflacionária na RMS no acumulado de 2023. Neste grupo está o item que mais pressionou a inflação da RMS no ano: a energia elétrica residencial (20,69%).
Além dele, a taxa de água e esgoto (19,36%) também teve aumento relevante para a alta geral de preços na região. Por outro lado, no acumulado de 2023, o gás de botijão (-3,43%) registrou deflação e segurou o aumento de preços do grupo.
O grupo saúde e cuidados pessoais (6,04%) exerceu a terceira maior pressão inflacionária na RMS em 2023, influenciado principalmente pela alta do plano de saúde (11,72%), que foi o segundo item mais relevante para o aumento de preços na região no ano.