O sambista Arlindo Cruz, ícone do gênero no Brasil, faleceu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos. O velório será aberto ao público neste sábado (9), na quadra do Império Serrano, escola de samba da Zona Norte do Rio de Janeiro. O horário da despedida e o local do sepultamento ainda não foram informados.
A confirmação da morte foi feita no início da tarde pela esposa, Babi Cruz. Internado desde abril no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste da capital fluminense, o artista não resistiu a uma falência múltipla dos órgãos.
Arlindo enfrentava problemas de saúde desde 2017, quando sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico em casa. O episódio o deixou internado por quase um ano e meio, e, desde então, ele convivia com sequelas que o impediram de voltar aos palcos.
Nos últimos anos, o músico passou por diversas internações em decorrência de complicações de seu estado clínico. Mesmo afastado da cena artística, continuou sendo celebrado por colegas e admiradores pela contribuição ao samba.
Dono de um vasto repertório e autor de clássicos, Arlindo Cruz marcou a história da música brasileira com sucessos e parcerias que atravessaram gerações, consolidando seu nome como um dos grandes mestres do gênero.