Bahia tricampeão

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Foi de maneira bem menos provável do que a tradição de Bahia e Atlético de Alagoinhas poderia indicar, mas o Esquadrão conseguiu se sagrar tricampeão estadual ao empatar por 1 a 1 e, nas penalidades, levar a conquista após 13 cobranças.

Mantendo a tônica que já havia sido vista no confronto de ida, era o Esquadrão quem tomava conta da posse de bola e tentava estabelecer o volume de jogo pelo qual vem sendo tão cobrado pouco antes e depois da retomada do futebol. Mas era a equipe de Alagoinhas que, antes dos dez minutos, já havia chegado com perigo tanto em falta batida com força por Felipinho e quando o lateral-esquerdo apareceu do outro lado da área para chutar em gol e ver sua finalização ser bloqueada providencialmente pela defesa do Tricolor.

O confronto voltou muito semelhante ao que já ocorria nos primeiros 45 minutos onde duas finalizações perigosas do Atlético de Alagoinhas (Dedeco próximo a pequena área e também arriscando de fora da grande área) foram sucedidas por maior posse e a já vista “ronda” na área adversária do Bahia sem tanta efetividade.

Contudo, se o time do interior baiano chegava pouco, em uma delas Magno Alves teve o espaço que gosta para dominar, ajeitar o corpo e bater cruzado de perna esquerda aos 14 minutos. A bola foi com tamanha precisão que Douglas Friedrich até pulou, mas não evitou a inauguração do marcador em Pituaçu.

Não foi através dos pés de Élber em grande passe dado por Rodriguinho que o time do Bahia conseguiu chegar ao tão perseguido tento da igualdade para voltar a ficar vivo na decisão. Porém, tamanho foi o tempo que a equipe de Roger Machado esteve no plano ofensivo que, depois de Saldanha conseguiu escapar da marcação adversária, o meio-campista Ronaldo evitou a saída de bola já cruzando para Daniel bater e superar o arqueiro Fábio Lima aos 25.

O Esquadrão partiu com todas as forças que tinha e tornou o compromisso um “ataque contra defesa” bem delineado, mas seguia com dificuldade de finalizar e só assustou realmente quando Élber apareceu de novo na grande área e bateu onde Fábio Lima acertou a trave. Do outro lado, foi Vitinho que chegou mais perto de marcar o gol que poderia ser do título batendo bem da meia-lua e viu Douglas Friedrich, dessa vez, espalmando pela linha de fundo.

Na marca da cal, os dois times se mostraram bastante precisos e variados nas batidas, mas as cobranças desperdiçadas por Magno Alves, logo no início, e com Dedeco parando em Douglas Friedrich acabaram sendo determinantes para que o Bahia se sagrasse, pelo terceiro ano consecutivo, a melhor equipe do estado

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